Ontem, quer dizer, hoje, comecei a ver notícias na
madrugada. Só havia notícias sobre esportes, trânsito caótico, tempo, violência,
doenças, etc. A intenção é louvável, mas todos os portais, com exceção dos
fofoqueiros mentirosos, repetem exaustivamente as mesmas informações, muitas
vezes até com as mesmas palavras. E como preferem dar destaques as desgraças do
dia e recordar das antigas fica muito exaustivo e negativo.
Como sou otimista, pretendia desfrutar de um dia melhor.
Claro que depois de desligar o notebook e dormir! Desliguei tudo e senti
saudades do tempo em que quase ninguém tinha Internet e ouvia rádio por
exemplo, ou assistia TV Cultura para passar o tempo. Lembro das transmissões
dos belos programas, eram eles musicais e até teatrais. Hoje em dia, até mesmo
eu que estou escrevendo sobre isso, nem sei mais se ainda existem coisas do tipo
na Cultura ou em qualquer outro lugar. Percebam que a Internet é ótima sim, mas
às vezes tão superficial.
Mesmo assim não desisto de alimentar minha alma ouvindo
minha música favorita, às vezes até me arrisco a cantar junto (sem que ninguém
me ouça). Cantar e principalmente dançar sempre foram os grandes prazeres da
minha vida. E até hoje me pergunto porque eu nunca investi na dança, porque
nunca fui atrás pra valer de tudo aquilo e fazer valer a pena. Mas isso não é
um lamento, é apenas um desabafo. Não me arrependo das coisas que fiz ou faço,
mas muitas delas nos servem de lição para não fazer mais determinado tipo.
É tudo muito louco se parar pra pensar na vida e nas coisas
que gostaríamos que acontecesse. Como diz minha amiga Japa: PERCEBA!
Hoje em dia se eu tiver que dançar eu danço mesmo, no meu
quarto que seja. Eu sinto que isso me faz muito bem e por esse motivo não
aceito entrar nessa neura de “ter que” ser desse ou daquele jeito. Só eu posso
sentir o que me faz feliz e só eu posso escolher como manter a alegria de
viver, aconteça o que acontecer. Você não pensa assim também?
Claro que há momentos em que você se defronta com desafios e
em alguns momentos até tristezas. Mas aceitar viver esses momentos, chorar o
que tiver que chorar, fará com que a crise passe mais depressa. Mais tarde, ao
reavaliar sua vida, descobrirá o quanto aprendeu nesse tempo.

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