Seus sentimentos e atitudes eram tão sinceros que ficavam
difíceis de disfarçá-los. Mesmo quando ele queria segurar, a tentação de sair
por aí falando tudo, se desabafando e dando conselhos que talvez pudessem
chocar um pouco seus amigos e agir de acordo com sua vontade era mais forte. É
legal ser 100% transparente com as pessoas, mas às vezes, dependendo da situação
poderia atrapalhar no seu jeito de viver.
Ele foi aprendendo que há pessoas e pessoas que podemos
falar tudo o que pensamos, ou o que passamos. No trabalho por exemplo, não dá
para sair falando tudo o que você acha ou fez, muitas coisas são bem vindas
quando omitimos nesses casos, isso é fato, e não queira fazer o ser humano mais
sincero do mundo e discordar disso.
O tempo foi passando e ele aprendeu, começou a disfarçar
quando precisava e ao mesmo tempo falar o que era necessário. Teve jogo de
cintura e, com jeitinho, sempre conseguia o que queria, ou quase sempre vai.
Conseguiu não sair falando tudo da vida dele por aí, e isso é ótimo no mundo em
que vivemos, assim como existe pessoas que davam o maior apoio à ele também
existia os que queriam coisas negativas para ele à qualquer custo. Não só na
vida dele, como na sua, tenha certeza que sempre tem 1 grão verde no meio dos
maduros.
Se alguém quisesse esconder um segredo, podia confiar nele
sem medo. Se tornou uma pessoa superdiscreta e aprendeu que tem horas certas,
momentos exatos para soltar tudo o que está guardado no coração – tanto coisas
boas quanto alguma mágoa.
Por fim ele aprendeu a entregar o jogo quando não era melhor
ficar na sua, e também a ficar na sua quando o melhor era realmente ficar em standby.
Nisso ele começou a tirar 10 na prova, ou 9 no mínimo.

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